Carina, infelizmente a escravatura irá sempre existir. Como mencionaste e muito bem, com a sociedade que temos e com o desenvolvimento das coisas, todos os seres humanos deviam ser iguais em todos os modos, não haver superioridade por parte de pessoas que têm na consciência um poder único e principalmente haver uma união por parte de todas as classes sociais. Sublinho que é muito triste haver pessoas com os problemas que mencionaste; existirem pessoas que sonham com a liberdade mas quando acordam para a realidade, sabem que dificilmente irão ser livres. Com o tempo creio que houve uma melhoria na escravatura, mas não nos podemos esquecer que há povos que, infelizmente, ainda utilizam a mesma. É triste vivermos num mundo assim... A.Catarina Martins-48235
A. Catarina Martins - 48235 a 18 de Novembro de 2013 às 20:44
Carina, realmente é triste ver que nessa sociedade que se diz avançada ainda encontramos situações como essa. O grande problema não é que estamos passando por um retrocesso, todavia creio que não tenhamos avançado muito neste sentido. O ser humano desde seus primórdios tenta limitar a liberdade do outro, seja no agir, no se expressar, ou mesmo na forma de se comportar. As formas de fazer essa coação e privação da liberdade é que mudam, no entanto ele nunca deixou de existir em momento algum em nossa civilização.
Até mesmo alguns avanços citados por ti, foram conquistados em cima da privação da liberdade alheia, em algum sentido.
É muito triste ver que a humanidade em milênios de "civilização" ainda usa jaulas para prender os outros, afim de alcançar sua própria "liberdade".
É necessário lutar pelo direito comum e pensarmos no outro, como se eles fossem nós mesmos. Afinal, ninguém se colocaria por livre e espontânea vontade a trabalhar de forma a serem explorados e, ainda que o fizessem, estariam usando da sua liberdade de escolher e não ser obrigado a fazer.
A palavra «liberdade» é algo a que todos nós já nos habituámos e que se tornou normal e recorrente para todos. E, nos dias que correm, vê-se poucas pessoas a questionar-se e «discutir» o seu real significado e amplitude na sociedade.
A meu ver, a privação da liberdade a algumas pessoas irá continuar a acontecer, pois, apesar de, grande parte do mundo denotar, nos dias que correm, um enorme avanço e melhoria, a todos os níveis, são, ainda, muitos os casos em que vários povos não foram atingidos por este desenvolvimento. Nestes, existe uma grande escassez, tanto de condições para viver como de informação vinda do exterior, pois, as práticas que os países mais desenvolvidos adotam, podem não chegar ao conhecimento destes povos «mais primitivos». Daí, práticas não consideradas «normais» pelas pátrias mais «avançadas», serem, ainda, realizadas por outros povos.
Mas, a escravatura, pode, não só, acontecer em países menos desenvolvidos, visto que, muitas pessoas, mesmo residindo em países com uma maior civilização, têm, no seu subconsciente, uma grande tentação por limitar os direitos dos outros e, principalmente, a sua liberdade, tanto física como psicológica. Esta situação verificou-se vezes sem conta ao longo da nossa História e continua a repetir-se, atualmente.
Foram, já, muitas, as «batalhas» realizadas, ao longo dos tempos, pelo término da escravatura e pela existência da liberdade, que é um dos bens mais preciosos a que o ser humano tem direito e, ao qual, muitas pessoas, não dão o devido valor. É necessário que se continue a lutar por este direito, que pertence a todos.
Fernando Gamito 47606
Fernando Gamito a 26 de Novembro de 2013 às 00:39
Como todos nós sabemos, a escravatura consistia na opressão dos mais fortes sobre os mais fracos, esse período de extremos conflitos prolongou-se durante muito tempo até que no século XIX se iniciou a abolição desta forma de sujeição. Com o fim desta, consagrou-se e aplicou-se ideais de liberdade, direitos e garantias do indivíduo. Mas ainda verificamos nos dias de hoje existe esse meio de opressão, o que é deveras repugnante após termos lutado e conseguido tantos direitos.
Catarina Vicente nº 48118
Anónimo a 26 de Novembro de 2013 às 22:08
É verdade Carina, choca-me da mesma maneira que tu referes. É mesmo impressionante ouvir falar de casos de escravatura, no tempo em que hoje vivemos! Na minha opinião, as pessoas que são, infelizmente, vitimas desse 'massacre' nunca mais irão ter uma vida normal e isto porquê? Porque por mais que sejam descobertas e consigam 'fugir' dessa horrível e triste vida, nunca vão conseguir 'fugir' dos momentos que passaram nem das imagens que eles remetem, terão para sempre esse distúrbio a nível psicológico. Mas, infelizmente não podemos fazer nada para acabar com isso, porque 'pessoas' (sim, meti entre aspas por nem merecem que lhes chamemos de pessoas) que abusam de outras, existe e sempre existirá. Mudar isso de uma maneira a que deixasse de haver completamente, é basicamente impossível por não estar ao nosso alcance. Só encontro uma solução para essas pessoas abusam de outras, assim que fossem descobertas, sofrerem o mesmo que fizeram sofrer e para toda a vida, porque se formos ver, era o que aconteceria caso não fossem apanhadas, por isso só mereciam era sofrer para todo o resto dos seus dias!
Raquel Guerreiro
a45984
Raquel Guerreiro a 30 de Novembro de 2013 às 00:36
Carina, esta é de facto uma realidade muito triste. Vivemos em pleno século XXI, num mundo desenvolvido e continuam a existir milhões de pessoas escravizadas. Seres humanos que são tratadas como uma mera propriedade de outro, para que possam atingir os seus próprios objetivos, em diversos níveis.
Enquanto escrevia este texto, decidi colocar-me a par desta situação e fiquei completamente chocada. Acho completamente inadmissível que haja 30 milhões de pessoas em situações de exploração por todo o mundo, e que metade delas resida num único país: a Índia. Algo que também me afecta, é saber que existem crianças quem em vez de estarem na escola a aprender, são forçadas a trabalhar duramente. Estas crianças trabalham por nada ou então recebem o mínimo para a sua sobrevivência, e ainda são sujeitas a abusos. São crianças inocentes que são maltratadas por “pessoas” que valorizam somente a produção a baixo custo.
O que antes era o comércio de seres humanos, na época das colónias, passou a ser uma escravatura “oculta”, que infelizmente, a meu ver, nunca irá acabar. Não entendo, nem consigo aceitar, o facto das organizações de defesa dos direitos humanos se manterem silenciadas acerca deste assunto tão problemático e tão real.
Carolina Hermano, 47664
Carolina Hermano a 1 de Dezembro de 2013 às 14:19
Não acho que sejamos uma sociedade tão desenvolvida quanto tudo isso ou talvez só sejamos apenas para os assuntos que nos interessam. Tentamos transparecer que somos mas afinal se há coisa que existe em falta é o respeito pelo outro. Sinceramente, acho que isso sempre aconteceu e irá sempre acontecer. Talvez porque há quem tenha necessidade de se sentir superior em relação aos outros, não sei. É um assunto que me transcende um pouco pois é difícil perceber como é possível alguém ser tão cruel ao ponto de privar qualquer sujeito daquilo que lhe é nato, a sua liberdade.
Infelizmente, são situações que sempre se mantiveram ocultas, é difícil chegar até esses casos porque penso que há muita gente que pensa que a escravatura já não existe porém é uma realidade que permanece ainda nos dias de hoje.
Concordo com o Fernando, acho que é nosso dever enquanto cidadãos do mundo lutarmos pelo o que é nosso, pelos nossos ideais e pela nossa própria liberdade.
Ana Margarida
47398
Ana Margarida a 1 de Dezembro de 2013 às 21:35
Esse assunto tem sido, durante estes séculos todos, um grande problema, insolúvel.
Isto porque, como se disse a Ana Margarida, há sempre alguém que quer mandar no outro, não se apercebendo que são da mesma espécie, são iguais...
Infelizmente é algo que nunca passará. Sabe-se de casos de crianças na Índia, Gana e tantos outros lugares que nem em sonhos imaginaríamos, sofrendo coisas que nem cães deviam sofrer, com condições que nem lembra ao Menino Jesus :(
E o que mais nos frustra é o facto de não haver nada ao nosso alcance para mudar isso senão ajudar o próximo, e ter esperança que um dia mudará. Estas elites que nem imaginamos quem são, tornam o Passos Coelho e até o Obama em simples marionetas. Essas elites comandam este mundo e só quando este mundo for "comandado" por alguém com ideais humanos e com amor ao próximo é que algo pode mudar ligeiramente para melhor.
Entretanto, vamos esperando por um mundo melhor, com pessoas com bom coração...
Ângela P. Nascimento - 47241
Ângela a 8 de Dezembro de 2013 às 19:27
A verdade é que por mais tempo que passe vamos sempre encontrar situações do género, muitas vezes, quando vemos os noticiários, aparece algo do assim.
Mas não é aqui, acabamos por não dar assim tanta importância, ouvimos e vimos a noticia, comentamos entre família, amigos ou colegas ou acaba por ficar por aí.
Quantas vezes paramos então para pensar que, provavelmente, temos um par de sapatos montados por um jovem de 7 anos de idade numa qualquer fábrica, num qualquer país....
Filomena Pires Nº47777
Filomena Pires a 14 de Dezembro de 2013 às 21:59
Carina é com enorme tristeza que te digo, que por mais avanços que existam no mundo, este terá sempre pessoas cujas capacidades mentais são de tal forma deturpadas que só de pensar nisso sobe-me um arrepio pela espinha. O mundo é mesmo assim, e não digo que temos que aceitar estes factos, porque também me revoltam, apenas penso que em vez de ficarmos chocados, deveríamos tentar fazer alguma coisa. Não que o facto de ficarmos chocados já não seja um começo. Mas é necessário fazer mais, é necessário partir a luta, em vez de ficarmos indignados com a realidade que nos envolve. Porque ficar indignada e sentada no sofá a ver The Tomorrow People, a sonhar com pessoas que nunca nos vão bater a porta de casa, não farão com que o mundo evolua. Contudo, sair do sofá dá uma preguiça enorme, e por isso mesmo, vamos continuar a assistir o que se passa a nossa volta como se fosse um filme, onde a nossa intervenção para que o final seja feliz é completamente indiferente. E é este pensamento passivo, que leva à privação de liberdade de muitos. Temos que começar a agir, o problema é que todos os dias debate-mo-nos com o pior dos vilões: o amanhã!
Isarina João a 16 de Dezembro de 2013 às 00:02